quinta-feira, julho 21, 2011

POR OUTRO ÂNGULO IV

Em mais uma apresentação de nossa série OLHANDO POR OUTRO ÂNGULO, sobre as talentosas e criativas alternativas artísticas, temos hoje uma apresentação de Pete, mais conhecido como “The Pete Box”, que usando apenas um violão, sua própria voz cantando e simulando a percussão, mais um beatbox, um looper (um pedal Boss RC-50, loop station) e um reverberador, produz o som completo de uma de suas bandas preferidas, incluindo o back vocal. Tudo ao vivo!

Ele leva o conceito de One Man Show ao seu limite. Com vocês, Pete The Box, apresentando o cover de “Where is my mind”, dos Pixies.


Lucio Abbondati Junior

terça-feira, julho 19, 2011

ENTREVISTA NA REVISTA DO CORREIO BRASILIENSE 8 DE JULHO DE 2011


Em nosso blog irmão "Criador de Jogos", postei a entrevista que dei para a matéria publicada na Revista do jornal “Correio Brasiliense”, no dia 08 de julho de 2011, sobre a importância do exercitar a tomada de decisões que os jogos possibilitam.

Ela pode ser lida na íntegra, clicando-se no seguinte link:

A ARTE DO BRINCAR

Lucio Abbondati Junior

sábado, julho 16, 2011

MATÉRIA NA REVISTA VIDA LEVE - JULHO 2011

Em nosso blog irmão "Criador de Jogos", postei a entrevista que dei para a matéria publicada na Revista Vida Leve, de julho de 2011, sobre o valor dos jogos como elemento de agregação familiar, exercício para o cérebro e motivador para a melhora das relações sociais.

Nela também são abordados os lançamentos de 2011 e o mercado brasileiro de jogos e brinquedos.

Ela pode ser lida na íntegra, clicando-se no seguinte link:

NÃO É BRINQUEDO NÃO !

Lucio Abbondati Junior

sexta-feira, julho 15, 2011

ENTREVISTA NO PROGRAMA QUEBRA-CABEÇA, NO GNT (SISTEMA GLOBO) I

Segue aqui um fragmento da entrevista que dei no programa “QUEBRA-CABEÇA” inaugural, apresentado por Chris Nicklas e que faz parte da nova leva de programas do canal GNT (Sistema Globo) para 2011. Ela fala sobre a superproteção infantil e a relação da criança com o mundo através da experimentação.

Em nosso site irmão, o Criador de Jogos, é possível ver outra parte da entrevista, esta sobre a importância do brincar, tanto para a criança como para o adulto. Ele pode ser visto clicando-se neste link.




Lucio Abbondati Junior

terça-feira, julho 12, 2011

POR OUTRO ÂNGULO III

Prosseguindo com nossa série, "Olhando por outro ângulo", apresentamos hoje outro músico extraordinário do violão, que obtém um som semelhante ao obtido por equipamentos eletrônicos e sintetizadores. E tudo o que ele emprega aqui, é seu mais puro talento. Com vocês, Ewan Dobson, tocando Time 2:


Lucio Abbondati Junior

segunda-feira, julho 11, 2011

DO QUE SOU FEITA?

Aprecio romances policiais e de mistério. Personagens como Poirot, Maigret e Miss Marple, cada um com seu jeito característico, me fascinam por seu entendimento da alma humana, a forma como desenvolvem um raciocínio dedutivo e como, ao final da história, invariavelmente chegam ao criminoso em questão.

Nas séries policiais que também assisto com interesse: Criminal Minds, Castle, CSI, NCIS, Os Mistérios do Inspetor Linley, Lewis, Poirot, Rosemary & Thyme, entre outros, os agentes trabalham nos “profiles”: os perfis dos criminosos, segundo as avaliações de seu modus operandi - se são organizados, metódicos, meticulosos e se agem da mesma forma sob pressão, por exemplo. Também estimam sua idade, raça, meio social, trabalho, relações familiares, sexualidade e outras características mais. Através da observação detalhada e criteriosa das cenas dos crimes, analisam e desenvolvem o caráter e o perfil psicológico do criminoso.

Dessa forma, imaginam sua infância, seus pais e amigos, como eram na escola, o que os encantava e o que os amedrontava. Quais fantasmas se escondiam sob a cama ou dentro do armário, que intervenções humilhantes, de raiva ou de culpa, alimentaram as sementes do monstro interior adormecido, aquele pedaço sombrio da alma que todos nós tentamos manter escondido o máximo possível, até de nós mesmos.

Gosto de pensar que somos o resultado de todas as nossas experiências, nossas escolhas, das lembranças truncadas que mantemos, das percepções das realidades que vivemos. Somos observadores de nós mesmos, em frações de prismas brilhantes pendurados na janela que num momento produz luz, para, no instante seguinte desaparecer.

Assim estamos a cada momento formando um novo eu, com reminiscências de pensamentos do que fomos um dia, com memórias sugeridas de nossas vidas.

Gosto do quebra-cabeças que é definir o perfil de um criminoso, mas como o próprio nome diz, o perfil mostra, quando muito, apenas um lado da história.

Então penso na forja, bigorna, martelo, aço, calor e água, os elementos necessários para fazer uma espada, por exemplo. Toda força, energia, convicção empregadas a cada martelada precisa. Esquenta o aço, bate, molha e resfria. Esquenta de novo e de novo bate, molda, torce, resfria. O que nos forja, atua em nós todo tempo. Sem trégua. Sem descanso.

Somos feitos do que nos forja todo dia.

Talvez por isso, ainda não tenha feito meu perfil no Facebook.

Lucia Vasconcellos Abbondati

sábado, julho 09, 2011

CONSERVANDO VALORES PESSOAIS

Assisti recentemente a última obra do diretor Woody Allen, “Meia noite em Paris”, onde o personagem idolatra a velha cidade luz das décadas de 20 e 30. A nostalgia pelo passado onde viveram seus ídolos o fascina, no que ele mergulha de cabeça e alma, para erguer-se ao fim, maduro e revigorado.

É um filme encantador, que vale seguramente o ingresso e que traz a tona uma questão sempre presente: tem gente que cita outras épocas como um período melhor, desqualificando as experiências que vivencia no dia a dia.

Confesso de antemão, que não tenho qualquer idolatria por um tempo passado (sou um fã inveterado do presente), mas preservo em mim a apreciação por atitudes e modos que, que em muitas épocas, eram hábito corriqueiro, com uma enorme ênfase naqueles que demonstram alguma afetuosidade ou deferência.

Abrir porta para alguém entrar no carro, cumprimentar pessoas (sejam conhecidas ou não), oferecer carona e levar alguém até sua casa sem necessidade, levar flores e o café para a amada, sentar com ela para conversar e planejar sonhos, lembrar datas especiais, saborear uma canja ou um Milk-Shake, conversar, brincar e jogar com os filhos e amigos do círculo interno, cantar e assoviar frequentemente (em qualquer lugar), rir e me encantar com as pequenas maravilhas do dia, são hábitos absolutamente naturais que me parecem ter caído em desuso. As coisas chegaram a um ponto que, em algumas situações, sou chamado a atenção por fazê-lo!

Neste mundo apressado e conciso, perder tempo com atitudes singelas ou gentis, parece ter se tornado algo fora de propósito.

Nem acho que conseguiria ser pragmático, a ponto de ignorar o que me faz ser o que sou. Gosto de agir assim no presente e acho que tais atitudes não deveriam ficar relegadas a qualquer época específica. Pelo menos, não para mim.

Será que isto me faz saudoso de um tempo “mais elegante”? Acho que não. Todas as épocas tem virtudes evidentes, inclusive a atual. E de cada uma podemos recolher os atos que considerarmos mais afeitos ao nosso caráter. Tudo é questão de gosto pessoal e não, de moda.

A moda induz a condutas ou necessidades, de forma artificial, estipulando comportamentos ou aparência, mas forçosamente, não determina a obrigatoriedade de adesão. Quem o faz, opta por alinhar-se pela conduta da maioria, sem questionar validade ou mesmo afinidade, num caso de pura omissão da personalidade.

A ausência de questionamento deu origem a um número infinito de “criações” ou práticas absurdas, como “lindos” sapatos que torturam os pés, o corpo e a postura; a magreza cadavérica como estética dominante; o fumar, o beber e o drogar-se para ser aceito em um grupo e tantos outros hábitos sem sentido, que foram incorporados por quem abdica do livre pensar.

Sou de uma época onde eu queria ser diferente, destacando-me da multidão por meus méritos. A gentileza e olho no olho eram parte do sentir, então. Hoje, a maioria incorpora-se a um grupo para ser socialmente aceito, diluindo sua manifestação pessoal e o reconhecimento da diferença como uma virtude.

Em mim conservo fresca e sempre pronta para uso, as memórias de momentos onde amigos se reuniam para tocar músicas e cantar ou para sentar ao redor de jogos de tabuleiro por horas, rindo e comendo pizza. Causo estranheza ao passar nas ruas assoviando minhas músicas preferidas (trilhas sonoras sinfônicas de cinema e TV, músicas clássicas, jazz ou rock progressivo) e algumas vezes, provoco alegria e contágio, despertando velhos assoviadores, que já sem prática, começam a assoviar após a minha passagem.

São hábitos que para muitos pragmáticos, saíram do que se estipulou como moda. O estranho é que nem deveriam ter sido alvo dela. O que dá prazer pessoal deve ser conservado, cuidado e exercido, esteja na moda ou apesar dela. Afinal, quem deverá viver ou ditar as regras de sua própria vida: o indivíduo ou o meio que o cerca? Por que se deve dar poder a qualquer grupo, de determinar como devemos ser felizes? Pense nisso e recupere algum hábito que sempre o fascinou.

Você merece!

Lucio Abbondati Junior

quinta-feira, julho 07, 2011

MATÉRIA NA REVISTA BRINCAR 41

A recente Revista Brincar número 41, de junho de 2011, traz uma interessante matéria sobre os jogos de tabuleiro, na qual faço alguns comentários sobre sua importância.

Ela pode ser lida na íntegra em nosso outro blog, o "Criador de Jogos", clicando-se no seguinte link:

JOGOS DE TABULEIRO

Lucio Abbondati Junior

segunda-feira, julho 04, 2011

POR OUTRO ÂNGULO II

Prosseguindo com nossa série, "Olhando por outro ângulo", apresentamos hoje um músico extraordinário, que obtém um som angelical de um "instrumento" normalmente apresentado mais como uma curiosidade. Para aqueles que possam duvidar da inventividade e talento humanos, apresento a vocês Robert Tiso, em sua performance da Toccata e Fuga em Ré Menor de Johann Sebastian Bach, na harpa de vidro:


Lucio Abbondati Junior

O DIREITO DE ESCOLHER MELHOR

Querer fazer parte de um grupo, é uma das características marcantes da raça humana. Seguindo a maioria, pessoas se sentem seguras e abrigadas na diluição da responsabilidade de assumir para sua vida, as dezenas de milhares de decisões que lhe são apresentadas.

É o que leva uma grande parte a buscar mesmas condutas e práticas de outros semelhantes. O mote do “Se foi bom para alguém, deve ser bom para mim”, reduz a responsabilidade na escolha de opções, mesmo que outras possibilidades pudessem se mostrar mais vantajosas.

Isto se dá em níveis variados, de manifestações simples até escolhas sem qualquer senso, como começar a fumar, numa demonstração de que impera o pensamento do “se muitos o fazem, é por que deve ser muito bom”.

Tomemos um exemplo, que vem se tornando a mais nova praga por aqui: o café expresso nos restaurantes.

O cafezinho brasileiro é considerado, quando bem preparado, uma das bebidas mais saborosas do mundo. Estrangeiros que aqui chegam para uma visita, encantam-se com o seu sabor, aroma e farta disponibilidade.

Ao nosso cafezinho tradicional, contrapõe-se hoje em grande parte dos restaurantes, algo que só remotamente lembra um expresso (ou Espresso, como é conhecido na Itália, seu país de origem), preparado por alguém sem qualquer paladar ou prática na área, o que leva o consumidor ao pedido de uma maior diluição com água, de forma a reduzir seu amargor, no que se convencionou chamar no Rio de Janeiro de “expresso carioca”.

Tal como nosso café, um bom expresso deveria se limitado a ser preparado em casas especializadas, não sendo aquilo que é servido hoje nos restaurantes.

O gosto obtido é melhor que do que era tradicionalmente servido? Não. É amargo de tal forma que solicita mais açúcar ou adoçante, tornando-se um xarope ou na forma diluída do expresso carioca, tão saboroso quanto uma malzbier requentada...

Por que então no país do melhor cafezinho do mundo, grande parte dos restaurantes o substituiu pelo expresso? Provavelmente, para seguir uma tendência do mercado. Venho indagando a seus donos as razões que o levaram a troca e tudo o que obtenho deles e dos garçons, é sempre uma mesma resposta, que nada responde: “- Agora nós só trabalhamos com o expresso”.

Imagino que o motivo real para empurrar uma bebida tão intragável, seja para poder justificar a cobrança mais cara, pelo consumo de algo que antigamente era quase gratuito. E o que vão acabar conseguindo com isso, é eliminar este hábito tão brasileiro, após as refeições em suas casas. O estúpido de toda a situação, é que o cliente possivelmente pagaria o mesmo valor por um saboroso cafezinho “do bule”, se pudesse ter esta opção ao invés de sua “sofisticada”, mas insuportável versão de expresso. Fico imaginando se os escoceses se disporiam a parar de tomar seu uísque, só porque o consideram um produto nacional...

Como quem impõe a estupidez só encontra aceitação entre os que abdicam de pensar e eu continuo prezando muito o meu direito de escolha e inteligência, dispensei o seu consumo nos restaurantes. Muitas vezes, até atravesso a rua após o almoço e vou tomar um cafezinho verdadeiramente carioca, no bar da esquina em frente. E quando quero um verdadeiro expresso, vou a uma casa especializada, onde a variedade e o cuidado em sua confecção, acompanham o pedido.

Aos que tem as papilas gustativas funcionando e ainda são capazes de distinguir o saboroso do pavoroso, deixo aqui uma sugestão de traje para ser usado ao comer fora: uma nova linha de camisetas “sofisticadas”, bem ao gosto dos que vem tentando incorporar à força nos restaurantes, este desgosto importado:

(Expresso porcaria!
Tragam de volta o nosso saboroso cafezinho!)

Lucio Abbondati Junior

sexta-feira, julho 01, 2011

POR OUTRO ÂNGULO I

Frequentemente falamos da criatividade e da diversidade humana, demonstrando como pode ser rica a sua capacidade para a inventividade. O vídeo abaixo, que fará parte de uma série que postaremos aqui sobre os diferentes empregos que podemos dar ao que nos cerca, é uma demonstração de como tudo o que vemos na vida depende apenas do ângulo abordado e da forma transformamos o processo criativo em uma saborosa brincadeira.

Os instrumentos musicais aqui exibidos são conhecidos, já a forma como Rodrigo e Gabriela os empregam, não. Ambos são talentosos músicos mexicanos radicados na Irlanda e que tocam seus violões como se entrassem em total ressonância com a música, transformando-os em instrumentos de corda e de percussão simultaneamente. Bom espetáculo!




Lucio Abbondati Junior

POSTAGENS MAIS RECENTES        POSTAGENS MAIS ANTIGAS