domingo, janeiro 23, 2011

No 4 - ATIVIDADES PROPOSTAS NA PALESTRA "O CÉREBRO DO PRAZER - A CONEXÃO CRIATIVA" - 8, 9 e 10

Seguem aqui mais três atividades para estimular o uso da criatividade e o lado direito do cérebro:

Atividade 8: “Para o alto e avante!”

Esta era a frase favorita do Super-Homem nas décadas de 60,70. De lá para cá muitos heróis com super-poderes foram inventados. Se você pudesse, qual super-poder escolheria para ter? Voar, ficar invisível, ter super força, telepatia, super-visão ? Pense bem, você só pode escolher 1 super-poder. Pese prós e contras e ao escolher o seu super poder,escreva um texto explicando o porquê e o quê faria com ele. Este é um excelente exercício que une gerar hipóteses, avaliações, incrementa o poder decisório e a ação. Depois, se quiser, ilustre seu texto. Divirta-se!

Atividade 9: Escreva uma carta/e-mail especial

Esta atividade foi proposta pela Professora Marva Collins na década de 70 a seus alunos, rejeitados pelas escolas tradicionais, que ela, com seu método, levou ao máximo da eficiência. Aqui nós adaptamos. Pense num personagem de livro ou filme que foi tão marcante, que você gostaria de falar com ele/a. Pode ser para criticar, elogiar, aconselhar, trocar idéias, pedir explicações, o que for. Imagine que é uma pessoa real e então, escreva uma carta ou e-mail para esse personagem. Escreva de verdade, como se fosse possível uma resposta. E depois? Escreva a resposta, pense como aquele personagem. Este é um exercício incrível! Com grande força imaginativa. Comece, talvez seja difícil parar. Divirta-se!

Atividade 10: Partindo de um pensamento alheio

“...pois uma alma congelada não terá primavera.” Da ópera Orlando Paladino, de Joseph Haydn

Leia e releia a frase acima. Perceba seus significados. Sinta a poesia trágica nela contida. Agora represente-a visualmente. Procure imagens, faça colagens, montagens, acrescente desenhos e outras palavras e textos. Faça no real e também no virtual se desejar. Experimente! Veja como pode fazer muito com tão pouco. Use a frase como semente, plena de possibilidades.

Alegria todo dia !
Lucio e Lucia Abbondati

EXPERIMENTE !

Neste sábado, eu e minha família fomos Rio-Design na Barra da Tijuca, após o atendimento no consultório, num típico dia de verão do Rio de Janeiro: quente, muito quente.

Lá chegando, após uma deliciosa visita à Argumento para “garimpar” livros e um café, nos dirigimos ao Gula-Gula, para comer uma torta mousse de chocolate diet, que apaziguaria o calor, agraciando nossa satisfação com um saboroso carinho ao paladar.

Recebidos pelos garçons com a alegria de sempre (marca registrada dessa tão carioca casa), fomos então surpreendidos pela presença nestes, de um botom colorido no avental com a palavra Experimente!.

Aquilo nos chamou a atenção vivamente, pois eu e Lucia já havíamos ressaltado em nossas palestras, que as pessoas haviam caído nos marasmos do cotidiano, transformando seus atos diários em rotinas sem variações, recusando-se ou omitindo-se a experimentar todas as oportunidades que a vida oferece. Brincar com as possibilidades havia caído em desuso, pelo menos para grande parte da população, pelo medo que foi incutido em todos de testar o diferente, de provar “novos sabores” ou arriscar alguma atitude que pudesse acabar dando errado. Vende-se o consagrado, o que todo mundo faz, relegando-se ao diferente, uma gama de riscos e perigos que advém do desconhecido.

Pois é do desconhecido que vem toda a graça! Ninguém vai a um cinema para ver o que já conhece; um enredo sem novidades. Não se procura em uma companhia o que já se tem ou alguém desprovido de novos encantos.

Ao jogar-se um jogo, procura-se a surpresa, a capacidade de adaptar-se a ela e suplantá-la. Isto é que motiva jogadores.

Quando criança, o carrocel provoca interesse, pois é uma mudança de perspectiva no rodar e ver o mundo. Depois de um tempo, ele já não basta. Quer-se experimentar o novo, alimentar-se da emoção da descoberta e por isso, o carrocel e seu trajeto seguro e conhecido já não são suficientes. É a hora em que a montanha-russa passa a fazer mais sucesso, na busca por por um caminho não tão conhecido, que surpreenda e por vezes assuste, mas que nos encha de sensações.

Experimentar implica em tentar algo ainda não feito, arriscar com a possibilidade do erro, alcançar o acerto e saborear um novo gosto pela vida.

O botom “Experimente!” do Gula-Gula não podia ser mais assertivo: tente, faça o novo, prove um novo sabor, um novo prato, sai da “mesmice” e entre no terreno da novidade, algo que vale para a vida como um todo. Esta é uma ação que provê o cérebro de novas experiências e portanto, o mantém vivo, alerta e maravilhosamente alimentado.

Saboreando cada colherada daquela mousse de chocolate derretendo na boca, estimulando nossas papilas com sensações de prazer, saímos de lá renovados, prontos para experimentar com cada sabor novo que a vida nos oferece.

Obrigado ao Pedro e aos garçons, tanto pela a acolhida como pela nova reflexão que nos ofereceram. Certamente voltaremos, para “experimentar” novas degustações.

Lucio Abbondati Jr.

quarta-feira, dezembro 29, 2010

No 3 - ATIVIDADES PROPOSTAS NA PALESTRA "O CÉREBRO DO PRAZER - A CONEXÃO CRIATIVA" - 5, 6 e 7

Seguem aqui mais três atividades para estimular o uso da criatividade e o lado direito do cérebro:

Atividade 5 - Decore uma Caixa de Fósforo

Resgatar a criatividade é um processo interessante, porque precisamos reaprender a olhar como criança, como se fosse a primeira vez e aí pensar: O que eu posso fazer com isso ? Com esse espírito, de descoberta, pegue uma caixa de fósforos e decore-a da forma que quiser. Pode usar papel colorido, tecido ou feltro, botões, detalhes em massinha de biscuit, flores artificiais, purpurina, arruelas de metal, massinha de macarrão, pedaços de plástico ou lata, enfim, o que sua imaginação ousar. Como estamos próximos do Natal, embrulhar as caixas pequenas como mini presentes enfeitam lindamente a árvore e/ou uma guirlanda. Experimente! São muitas possibilidades!

Atividade 6 - Crie um personagem baseado num estranho

Imagine quem pode ser aquela senhora que passeia no parque com o cãozinho todo dia pela manhã; ou se o vendedor de côco na praia é casado e se tem filhos, será que ama a esposa, é natural da cidade ou veio de Pirapora de Minas? Como será a vida e os sonhos do jovem empacotador do mercadinho da esquina? Você já parou para pensar que todas as pessoas são histórias ambulantes? Que todos têm sonhos, mágoas, reviravoltas na vida? Então escolha uma pessoa qualquer desconhecida, ou da qual você saiba bem pouca coisa e construa um personagem – dê vida a essa pessoa, conte sua história. Este, além de ser um excelente exercício de imaginação, também é maravilhoso como desenvolvedor de empatia – aquele sentimento que faz com que saibamos o que o outro sente, que consigamos nos colocar no lugar do outro. Super importante! Experimente e divirta-se!

Atividade 7 - Crie a “História da Imagem”

Vasculhe revistas diversas e selecione uma imagem marcante por sua beleza, sua inquietude, pelo drama, inocência ou serenidade que transmite a você. A partir daí imagine uma história para essa imagem. Pode ser uma frase (como um haikai), pode ser poética, uma pequena crônica ou um arremedo de lembranças. Deixe-se invadir pelos sentimentos, busque significância e exponha-se através das palavras. Tenha coragem! Este é um excelente exercício que conecta todo o cérebro e o deixa “aceso como uma árvore de Natal”. Dê preferência a escrever a mão e só depois, se quiser, digite. São muitas possibilidades. Experimente-as!

Alegria todo dia !

Lucio e Lucia Abbondati

terça-feira, dezembro 28, 2010

O PRECIOSO PRESENTE

Muitos de vocês já devem ter visto o antigo desenho da Warner Bros, do sapo que canta e dança para seu dono sempre que este abre a caixa onde se encontra (“One froggy evening”). O personagem é “Michigan J. Frog” e ele é considerado um clássico imperdível do desenho animado, por seu humor fino e ironia, como pode ser visto abaixo:

A opinião sobre Michigan varia de pessoa para pessoa, já que enquanto alguns o consideram um milagre, outros o vêem como uma desgraça para seu dono, já que sempre que este tenta mostrar os seus talentos para alguém, ele volta a ser um sapo comum.

Somos presenteados todos os dias com pequenas maravilhas, tal qual o sujeito do desenho, que encontrou o sapo cantor por acaso, num terreno de demolição. Michigan não fala, mas canta maravilhosamente como um cantor de jazz e nada promete nem pede para si, apenas apresenta a quem o achou, seu extraordinário número musical. Seu espetáculo é um presente exclusivo.

Quem o encontrou, contudo, não atentou para o show, não se divertiu com o espetáculo, não curtiu as canções, nem saboreou a dádiva que estava recebendo. Tudo o que conseguiu enxergar, foi o tanto de dinheiro que ganharia explorando o privilégio.

Todos os dias somos brindados com pequenas maravilhas, tais como o sorriso das crianças; a gentileza com que somos tratados por quem nos atende; lindas árvores florescendo em nosso caminho para o trabalho; o degustar de um sorvete ou de uma comida realmente saborosa; o carinho da esposa(o) ou do namorado(o), dádivas que muita gente não valoriza. Para eles, só o que advém do ganho financeiro é reconhecível.

Algumas pessoas assumem o papel de provedores de tal forma, que em sua busca por dinheiro, deixam de ter tempo ou paciência para curtir o tanto que recebem de graça nos instantes de todos os dias. Falta-lhes percepção para curtir o agora e saborear o presente. Não o enxergam como um “presente” (uma dádiva), mas como um trampolim para o futuro, o qual temem e do qual se precaveem a cada instante.

Michigan oferece àquele que assume o papel de seu dono, o que tem de melhor: sua pequena e maravilhosa performance – única, pessoal e intransferível. Assim como não dá para economizar alegrias ou guardá-las para depois, é preciso desfrutar delas no agora, enquanto acontecem.

No terceiro filme de Nárnia, o Príncipe Caspian diz uma frase de profunda sabedoria: - Passei muito tempo querendo o que me foi tirado e não o que me foi dado... – tal como muita gente que passa toda uma vida procurando meios de conseguir o que lhes falta, deixando contudo de olhar, o tanto que recebem.

Viva (e vibre) cada instante do agora, fazendo dele um autêntico Presente. Uma vez que o futuro ainda não existe, planeje o que deseja ver acontecer nele, mas evite contudo, se pré ocupar (preocupar) com as coisas antes da hora. Vivencie-as apenas uma vez, quando e se estas se tornarem presente. Se o passado jaz no agora apenas como referência; não o trate como um par de algemas que o encarcerem em suas atitudes de hoje. Quanto ao presente, este sim está acontecendo agora!

Preste atenção e aproveite cada nuance de seus dias. Assim, quando você vivenciar seus pequenos instantes de maravilha, estará pronto para poder usufruí-los.

Carpe diem! (aproveite o dia).

Lucio Abbondati Jr

quinta-feira, dezembro 23, 2010

No 2 - ATIVIDADES PROPOSTAS NA PALESTRA "O CÉREBRO DO PRAZER - A CONEXÃO CRIATIVA" - 2, 3 e 4

Seguem aqui as atividades 2, 3 e 4, sugeridas ao público que compareceu à palestra “O CÉREBRO DO PRAZER – A CONEXÃO CRIATIVA”. Iremos postando semanalmente até que todas estejam disponíveis. Boa experimentação!!

Atividade 2: Faça uma “Colagem de Desejos 2”

Selecione imagens de revistas e jornais, fotos, palavras e textos que tenham significado para você, de coisas – um belo relógio, uma casa com varanda ou um perfume caro - por exemplo; de vivências – um navio ou avião, um lugar especial, um pedaço de mapa – representando viagens e mordomias. Enfim, experiências e objetos que você gostaria de ter, fazer ou mesmo ser. Monte essas imagens e cole-as na capa e contracapa internas de sua nova Agenda 2011. Abra-a sempre e mentalize seus desejos como já realizados. Lembre-se: espaço-tempo não existe. Capriche na sua “Colagem de Desejos 2”.

Atividade 3: Faça um “Mosaico Leve”

Ao invés de usar pastilhas cerâmicas e pedaços de ladrilhos, que necessitam de ferramentas adequadas para o corte, você pode utilizar papel. Corte em pequenos quadrados ou triângulos os mais variados tipos de papel e padronagem; podem ser de revistas, jornais, encartes, papel de presente o que a sua imaginação mandar.Desenhe um risco qualquer no papel base – que é melhor ter uma única cor – e imagine as cores e formas possíveis para preenchê-lo. Comece com um desenho simples – uma margarida ou um peixe – algo fácil para começar. Fica lindo, é extremamente lúdico, exige foco e dedicação, além de exercitar a visão espacial e a paciência. Divirta-se !

Atividade 4: Faça uma “Mandala”

Mandalas são desenhos, geralmente geométricos, circulares, que servem como exercício de auto-conhecimenrto, concentração e também para o desenvolvimento da espiritualidade. Conexão com o sagrado. Pode ser feito de várias formas: desenho colorido sobre papel com lápis ou tinta, usando diversos tipos de grãos coloridos e cola e aí a base pode ser cartolina mais grossa ou tela de pintura. Se quiser pode usar tecidos, como num patchwork, ou botões, ou mesmo papel recortado formando uma bela colagem. Experimente com vários materiais diferentes. E lembre-se: se quiser trabalhar o auto-conhecimento comece da área periférica para o centro – o self; se quiser se soltar mais, socializar, melhorar a comunicação, parta do centro – o EU -, para a área externa, os outros, o mundo. As possibilidades são infinitas. Descubra-as!

Alegria todo dia !

Lucio e Lucia Abbondati

quarta-feira, dezembro 22, 2010

LER INSPIRA AS CRIANÇAS

O Indigo Love of Reading Fund colocou na TV canadense, um lindo anúncio de estímulo ao hábito da leitura, para combater o abandono dos livros que vem ocorrendo ano a ano. Um cópia dele existe no Youtube, infelizmente, sem tradução.

Para os frequentadores do Multidéias, aqui está um presente de fim de ano: uma cópia especialmente legendada por nós, em português.

É uma peça de extrema sensibilidade, que valoriza o sentimento e a bagagem que se soma à quem faz da leitura, um hábito. Que possa inspirar a todos!


Lucio Abbondati Jr.

segunda-feira, dezembro 13, 2010

PALESTRA KEN ROBINSON

Em nossa última palestra do dia 11 de dezembro, comentamos sobre Sir Ken Robinson e seu trabalho sobre a mudança no ensino formal, para atualizá-los às demandas necessárias não apenas da sociedade, como também do indivíduo. Ele vem sendo um agente transformador na educação em vários países do mundo e seu livro “O Elemento-Chave”, demonstra com muitos exemplos, como poderíamos estar vivendo em equilíbrio com nossas inclinações e aspirações, ao invés de lidarmos com a vida como um fardo.

Sua palestra no TED é tão inspiradora, que decidimos colocá-la aqui, já legendada em português, para que vocês também possam desfrutar de suas idéias. Que vocês também possam pensar em encontrar sua verdadeira e real inclinação na vida – Boa sorte!

Primeira Parte:

Segunda Parte:

Lucio Abbondati Jr

No 1 - ATIVIDADES PROPOSTAS NA PALESTRA "O CÉREBRO DO PRAZER - A CONEXÃO CRIATIVA"

Nosso ciclo de palestras de 2010 sobre o “Cérebro do Prazer – A conexão Criativa”, findou de forma absolutamente maravilhosa neste sábado dia 11, no Clube Naval, em Niterói. Tivemos um auditório cheio e participante, com quem pudemos demonstrar as virtudes de desenvolver algumas atividades prazerosas para fixar o foco no presente, estimulando a utilização do hemisfério cerebral direito. Nossos sinceros agradecimentos às palavras de carinho e a receptividade com que nos receberam.

Tal como dissemos, começamos hoje a colocar aqui no blog, a seleção completa de atividades que foram sorteadas entre os participantes, de forma que todos possam ter acesso às outras sugestões:

1 - Faça uma "Colagem de Desejos"

Selecione imagens de revistas e jornais, fotos, palavras e textos que tenham significado para você, de coisas – um belo relógio, uma casa com varanda ou um perfume caro - por exemplo; de vivências – um navio ou avião, um lugar especial, um pedaço de mapa – representando viagens e mordomias. Enfim, experiências e objetos que você gostaria de ter, fazer ou mesmo ser. Monte essas imagens e cole-as num papel ou cartolina e coloque-a em um local visível, para que possa ver sempre e mentalize seus desejos como já realizados. Lembre-se: espaço-tempo não existe. Capriche na sua “Colagem de Desejos”.

Alegria todo dia ! Lucio e Lucia

sexta-feira, novembro 26, 2010

EM DEZEMBRO, NOVA PALESTRA : O CÉREBRO DO PRAZER - A CONEXÃO CRIATIVA

O Clube Naval de Niterói e o Além da Imaginação Comunicação e Produção Cultural promoverão no sábado, 11 de dezembro, às 16 horas, a segunda edição da palestra interativa “ O Cérebro do Prazer - A Conexão Criativa”, sob comando de Lucio Abbondati Jr., médico, produtor cultural, escritor e criador de jogos de mesa e tabuleiro e de Lucia Vasconcellos Abbondati, também produtora cultural, escritora,consultora de linguagens simbólicas arquetípicas, co-autores do livro “Jogos & Soluções Interativas” lançado em 2007 pela Editora Qualitymark. Além destas atividades, Lucio e Lucia são também produtores, apresentadores e locutores para rádio e TV, com experiência, inclusive, em programas próprios.

O encontro terá entrada franca, aberto a todos os interessados em incrementar suas habilidades mentais e processos criativos, com melhoras significativas na qualidade de vida, na saúde e nos relacionamentos afetivos e profissionais.

Em ritmo de Natal, os palestrantes sugerem aos participantes, como contribuição voluntária a doação de alimentos não perecíveis, brinquedos e/ou livros que serão encaminhados a instituições sociais.

Criando o conceito de “Palestra Viva”, a palestra ministrada é única e diferente das anteriores, seja no uso das atividades lúdicas, seja nas histórias e exemplos utilizados ou mesmo no enfoque dos tópicos apresentados, dando maior ou menor destaque conforme a participação do público presente. Dessa forma, além de apresentar os problemas que vivemos atualmente e as condições que os geraram, os palestrantes também mostrarão um “passo-a-passo” para solucioná-los.

Neste “passo-a-passo” os participantes poderão compreender como realmente funciona o cérebro, seus pensamentos e ações; irão saber também como desenvolver os próprios talentos, reaprendendo a usá-lo por inteiro.

Também serão apresentadas as teorias que vem revolucionando nossa compreensão sobre o que é inteligência e sobre as formas de como aprendemos e aplicamos esses conhecimentos.

Para finalizar, os palestrantes irão orientar os participantes a descobrir o prazer pessoal através do fazer criativo pelo método “Troféu Pessoal – A valorização de si mesmo”, desenvolvido por eles e , ainda, demonstrarão o porquê de jogos e atividades lúdicas serem essenciais à saúde física e mental em todas as idades.

O Clube Naval de Niterói fica na Av. Carlos Ermelindo Marins, 68 em Charitas.

Vale lembrar que a entrada é gratuita e as vagas são limitadas.

Alegria todo dia!

Maiores informações:

Além da Imaginação Comunicação e Produção Cultural

(21) 2714-9125 – 2611-0732 – 2611-4453

projetocavalodetroia@yahoo.com

segunda-feira, novembro 15, 2010

PALESTRA "A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO HUMANO"

Segue aqui a palestra que ministrei em 5 de julho de 2008, "A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO HUMANO", que abriu a primeira edição do projeto DESCOLAGEM, realizado por ocasião do lançamento da NAVE (Nova Alternativa em Educação), projeto voltado para a pesquisa e desenvolvimento de soluções educativas que usem de forma diferenciada as diferentes tecnologias e mídias. O evento DESCOLAGEM contou com a curadoria de Beto Largman, em parceria com o instituto Oi Futuro.


Descolagem #1 - Lucio Abbondati - Os jogos e o indivíduo saudável por betolargman no Videolog.tv.

domingo, novembro 14, 2010

PALESTRA JILL BOLTE TAYLOR

Sempre comentamos em nossas palestras, sobre a fantástica experiência vivida pela neurocientista Jill Bolte Taylor, que aprendeu muito sobre o funcionamento do cérebro humano, à partir de seu acidente vascular cerebral. Sua experiência e aprendizado, que a levou a restaurar completamente o órgão, permitiu o conhecimento de como este realmente funciona, com implicações muito importantes em nosso dia a dia. Seu livro "A cientista que curou o próprio cérebro" é valiosa fonte de informações e suas palestras no TED, já legendadas em português, nos dão um vislumbre emocionante de todo o potencial que podemos alcançar. Partilhamos aqui com vocês esta brilhante experiência, que permite entender um pouco mais sobre como nossa cabeça funciona. São apenas vinte minutos, divididos em três partes, absolutamente imperdíveis:

Primeira parte:



Segunda parte:



Terceira parte:



Bom proveito a todos!!!
Lucio Abbondati Jr.

segunda-feira, novembro 08, 2010

NOVA PALESTRA FACULDADE MEDICINA ARTHUR SÁ EARP, EM PETRÓPOLIS

sexta-feira, novembro 05, 2010

INDICAÇÕES AOS PARTICIPANTES DA PALESTRA "O CÉREBRO DO PRAZER - A CONEXÃO CRIATIVA"

Sugestões de Leitura

1. Jogos e Soluções Interativas – Sua importância para o Universo Corporativo, a Educação, a Saúde e as Relações interpessoais no Século XXI; Lucio Abbondati Jr e Lucia Vasconcellos Abbondati; Qualitymark Editora

2. A cientista que curou seu próprio cérebro, Jill Bolte Taylor, Ediouro

3. O poder da inteligência criativa; Tony Buzan; Cultrix

4. O cérebro do futuro; Daniel H. Pink; Campus

5. A sabedoria da tartaruga – sem pressa, mas sem pausa; José Luis Trechera, Academia

6. Reengenharia do Tempo; Rosiska Darcy de Oliveira, Rocco

7. Escrever é divertido – Atividades lúdicas de criação literária; Simão de Miranda, Papirus Editora

8. Um “Toc” na cuca; Roger Von Oech; Livraria Cultura Editora

9. Um chute na rotina; Roger Von Oech; Cultura Editores Associados

10. O despertar do gênio – Aprendendo com o cérebro inteiro; Cosete Ramos, Qualitymark Editora

11. Coleção Inteligências Múltiplas e seus jogos; Celso Antunes, Ed. Vozes

12. Vasos Sagrados – Mitos indígenas brasileiros e o encontro com o feminino; Maria Inez do Espírito Santo, Rocco

13. Criatividade a Mina de Ouro; Julia Cameron ( fora de catálogo, buscar em sebos e via internet)

14. Desenhando com o Lado Direito do Cérebro; Betty Edwards, Ediouro

15. Exercícios para desenhar com o lado direito do cérebro; Betty Edwards, Ediouro

16. A arte de fazer amigos; Roger Horchow e Sally Horchow, Sextante

17. Mulheres que correm com os lobos; Clarisse Pinkola Estés, Rocco

18. Como fazer amigos e influenciar pessoas; Dale Carnegie, Edições Nacionais

19. Quem somos nós?; William Arntz, Betsy Chasse e Mark Vincent, Prestígio Editorial

20. Espaço, Tempo e Além; Fred Alan Wolf e Bob Toben, Cultrix

Sugestões de Filmes e Séries

1. Duas Vidas;

2. Da vida nada se leva;

3. Quem somos nós? Filme-documentário

4. O castelo animado

5. O 13º. Guerreiro

6. Apolo 13

7. House, série

8. Voyager, série

9. MacGyver, série

10. Poirot, série

Sugestões de Jogos

1. Os quatro elementos, Xalingo, estratégia, adaptabilidade e visão espacial

2. Stratego, Hasbro, estratégia

3. Quadrimemória, Dragon Ball Z, Algazarra, memória e gestalt

4. O Torneio, Dragon Ball Z, O Torneio, Algazarra, memória, adaptabilidade, estratégia

5. Corrida das palavras, Xalingo, vocabulário, adaptabilidade, improvisação, velocidade

6. Slam, Hasbro, vocabulário, velocidade, adaptabilidade, improvisação

7. Jenga, Hasbro, destreza, coordenação motora, improvisação, percepção

8. Pega Varetas, destreza, coordenação motora, improvisação, percepção

9. Descobridores de Catan, administração de recursos, negociação, estratégia

10. Pictionary, Hasbro ou Imagem e Ação, Grow, imaginação, flexibilidade, percepção visual

Sugestões de Músicas

1. Trilhas sonoras, em especial, John Williams – Guerra nas Estrelas, Tubarão, Harry Potter, Super-Homem, Indiana Jones, Jurassic Park etc.

2. Trilhas sonoras, em especial, Jerry Goldsmith – O Planeta dos Macacos, Jornada nas Estrelas...

3. Jonh Barry, Dança com lobos;

4. Burt Bacarach, O Horizonte Perdido;

5. Benny Goodman

6. Glen Miller

7. Tommy Dorsey

8. Bach

9. Debussy

10. Ravel

11. Loreena McKennitt

12. Sarah Brightman

13. George Gershwin

Contatos para informações:

projetocavalodetroia@yahoo.com

Tel: (21) 2611-4453

NOVA PALESTRA NO CLUBE NAVAL

sexta-feira, setembro 10, 2010

PALESTRA NA LIVRARIA DA CONDE

quinta-feira, agosto 06, 2009

COM NOME E SOBRENOME

Outro dia estávamos, Lucio e eu, ministrando uma oficina-palestra para professores na UFF, sobre como e porque utilizar jogos em sala de aula. Falávamos sobre o processo histórico dos jogos como atividade humana nas sociedades em diferentes épocas, o que representavam, o que foi perdido quando o adulto deixou de jogar e brincar, porque isso se deu, enfim, explicávamos a pesquisa que consta em nosso livro para, a seguir, exemplificar com modelos práticos como utilizá-los na rotina diária das aulas.

Em determinado momento, levantamos a questão de que nós, profissionais de educação, ou da área que for, não devemos – em hipótese alguma – confundir nosso valor pessoal, bem como, o valor das atividades que exercemos com o salário que nos é pago por elas. Às vezes é difícil para as pessoas perceberem que são muito mais do que consta no holerite, visto que vivemos em uma sociedade na qual o poder de compra define, para muitos, o que eles são – classes consumidoras ABCDZ.

Alguns dos jovens professores-estudantes presentes não se mostravam muito convencidos de que não era assim na verdade, e que o salário era de fato, o grande motivador do profissional, o que, nesse caso, mostráva-se absolutamente insuficiente e insatisfatório.

Nessas horas, nada melhor do que um “causo” para ilustrar o argumento. Pois então, o que contei lá vou contar agora para vocês.

Há pouco mais de trinta anos, eu estudava no Colégio Pedro II, secção Humaitá. O colégio já havia perdido sua fama e excelência como centro reprodutor de conhecimento, e, na verdade, estava em plena decadência. Apesar disso, continuava sendo bastante procurado por ser um colégio federal, de ensino “gratuito”. Lá tive muitos professores, a maioria, esquecível. Dois, no entanto, me marcaram profundamente e são eles meus exemplos para o tópico em questão – somos muito mais do que uma cifra no final do mês.

O primeiro, era um homem alto, bronzeado, supostamente professor de geografia; sim, supostamente, pois ele entrava na sala de aula exigindo silêncio para que pudesse ler sossegado seu jornal de esportes. Para isso então, nos mandava ler e fazer os exercícios do livro, das páginas tais e tais, e isso era sua aula. O ano todo suas aulas foram assim.

A segunda, era uma mulher morena, ágil, vibrante, Professora de Comunicação e Expressão, seu nome: Maria Helena Godóy. É, lembro do nome e do sobrenome, impossível esquecer! Porque foi uma pessoa admirável, extraordinária, absolutamente comprometida com seu papel de educadora, de agente de transformação do mundo. Suas aulas eram concorridíssimas, frequentadas inclusive por alunos de outras turmas, porque o aluno sabe quando o professor realmente se importa pelo que está fazendo. O aluno sabe reconhecer o empenho, o entusiasmo, a dedicaçao do professor que não está ali apenas batendo ponto, burocraticamente, esperando a aposentadoria chegar; limitando-se a fazer sempre o mínimo”porque não lhe pagam para ser melhor”, para fazer o máximo, para a excelência.

Maria Helena Godóy era a professora mais querida, a mais aguardada, a que deu sentido às palavras, a que nos mostrou o poder da linguagem, a força imperiosa do idioma para a comunicação e para os relacionamentos. Ela me ensinou a amar os tempos de verbo, que antes apenas decorava, bem como a reconhecer valor em textos que pareciam maçantes, dando-lhes contexto e significados. Ela estava sempre tão presente, tão brilhante, tão envolvente, tão viva, que em suas aulas agigantava nossas mentes, a sala de aula, as paredes e os bancos que depois, sem ela, retomavam sua opacidade vencida.

A Professora Maria Helena Godóy lecionava no mesmo colégio que o outro; tinham idades semelhantes e provavelmente o mesmo tempo de magistério, entretanto, ela sabia que valia muito mais do que recebia no contra-cheque ao fim do mês. Ela sabia de si mesma, de sua paixão, de seu papel de poder em sala de aula. Ela valorizava a si mesma e a nós, ao seu tempo e ao nosso, a sua mente apaixonada e a nossa que tanto precisava daquela paixão. Por isso lembro – nome e sobrenome. À Professora Maria Helena Godóy minhas saudades e eterna gratidão, porque ensinou-me mais, muito mais do que letras e palavras, ensinou-me o valor de ser presente, por inteiro, e isso não cabe em nenhum contra-cheque.

Lucia Vasconcellos Abbondati

quinta-feira, julho 30, 2009

ADORAMOS A ESTADIA E, CLARO, PRETENDEMOS VOLTAR!

Em julho tivemos, Lucio e eu, o grande prazer de conhecer a cidade de Cachoeiro do Itapemirim (ES) conhecida por muitos por ser a terra natal de Roberto Carlos, que já a cantou em prosa e verso.

Itapemirim é o nome do rio que corta a cidade e que possui muitas pedras que forman pequenas corredeiras, por isso o cachoeiro, aquele que encachoeira.

A cidade fica num vale em meio a serras e pedras altas, com uma gente muito simpática e acolhedora, que fala “cantando” e que nos recebeu muito bem.

Além da acolhida das pessoas e dos encantos naturais da cidade, ficamos também bastante intrigados e satisfeitos com o hotel San Karlo, que fica logo alí, na Avenida Beira-Rio, de onde tiramos a foto a seguir.

Satisfeitos pela hospitalidade e pelo profissionalismo nota 10 e intrigados com a enorme eficiência do sistema sanitário do banheiro da suíte, que utiliza um mínimo de água para uma higiene nota 1000, porque não adianta nada ser super eficiente se isso prejudica o meio ambiente, com desperdícios e sujeiras. Adoramos o hotel!

Como tudo é aprendizado, compartilhamos algumas dicas com vocês.

Ao utilizar um táxi, combine antes o valor da corrida, pois a maioria não usa taxímetro e se quiser almoçar mais tarde, tipo 4 horas da tarde, saibam que os restaurantes estão fechados neste horário e sobra, como opção, a praça de alimentação do shopping local. E claro, para descansar e curtir após a refeição nada melhor do que uma esticada na pequena livraria, que serve um gostoso cafezinho com boa prosa.

Cachoeiro do Itapemirim vale a visita e, quem sabe, vocês descobrem porque ela também é chamada de A Capital Secreta, e aí contam prá gente. Mistérios...

Lucia Vasconcellos Abbondati

domingo, abril 12, 2009

A INSANIDADE DOS MONSTROS


Numa das últimas reuniões de condomínio em meu prédio, com pouquíssimos presentes, a proprietária do apartamento acima do meu, expôs o fato de que uma aranha entrara em sua moradia por um galho de uma árvore do prédio vizinho e requisitou a poda do mesmo, para evitar que "outros seres da natureza”, se aproximassem novamente de sua moradia. O vizinho abaixo, aproveitando o ensejo, pediu que o galho que chegava a sua janela, também fosse cortado.

Sendo morador da unidade situada entre ambos, afirmei que preferia preservar o galho que chegava à janela de meu apartamento, caso a poda fosse mesmo aprovada. Nada mais foi requisitado ou se apresentou como necessário para a árvore em questão ou quaisquer outras árvores que nos acolhiam em suas benfazejas sombras, partindo dos prédios vizinhos.

Os contratados para o serviço, sob ordens da síndica, iniciaram-no e rapidamente eliminaram o problema de quem o havia requisitado. Eu os alertei de que poupassem os galhos que chegavam à minha janela, já que em minha família, amamos a natureza, tendo a consciência de que ela não existe apenas para servir ao homem. Fazemos parte dela, queiram algumas pessoas encarar a realidade desta forma ou não.

Após retornar do trabalho, descobri para minha surpresa, que um dos troncos da árvore que dava sombra ao pátio também havia sido eliminado, o Fícus que ficava na parte posterior do pátio (sequer próximo ao corpo do prédio) havia sido “mutilado” e o Flamboyant à direita do pátio, havia sido cortado em todos os galhos que ultrapassassem o limite de nosso muro, mesmo sem qualquer relação com o requisitado previamente na reunião que eu comparecera - uma monstruosidade.

Os contratados então, afirmaram que receberam ordens da síndica, de eliminar todos os troncos e galhos que restavam sobre o pátio, provendo sombra a este, suprimindo vestígios de quaisquer árvores que ultrapassassem os limites do prédio ou tocassem no corpo deste, sob a alegação de evitar que folhas continuassem caindo ao chão, porque “estas poderiam entupir o ralo”. O que pensar de pessoas que acham que podem viver isolados da natureza, delimitando-a através de muros?

O playground sempre foi um lugar estéril, desprovido de conforto - um pequeno forno de piso áspero, que frita ao sol os incautos que tentam levar seus filhos para brincar, não sendo de admirar que tão poucos pais o façam. A escassa sombra de que dispunha, se originava da benesse de estar cercado pelas árvores vizinhas, que proviam sombra e beleza. Hoje, estas foram totalmente devastadas pela insanidade de quem prefere cimento ao verde. Destruiu-se o que de verde podia restar sobre ele. Não resta dúvida de que há loucura para tudo.

As árvores vizinhas não pertenciam ao nosso terreno, mas desprezar a sombra e beleza que elas nos proporcionaram graciosamente durante todo este tempo, foi uma ação covarde, de quem provavelmente já se encontra morto por dentro, desprovido de qualquer sensibilidade e humanidade, um ato de alguém sem vida, contra seres magníficos que não podem se defender e que nenhum mal proporcionaram.

Pagar sombra e beleza com o corte da serra, numa época onde áreas verdes já escasseiam e em todo o planeta a ordem é plantar, demonstra como este tipo de gente prefere dar seu toque pessoal ao incremento da imbecilidade humana. A NATUREZA torna-se em suas bocas, uma palavra distante, evocada apenas quando lhes convêm. Pessoas assim, ao partirem, não fazem qualquer falta ao mundo e são por ele apagadas, como um acidente a ser esquecido. Que Nêmesis, a deusa grega que provia a natureza de um ético equilíbrio, não tarde a dar sua última palavra. As árvores clamam por sua justiça.
Lucio Abbondati Junior

quarta-feira, abril 01, 2009

O VALOR DE SE LER LIVROS

Li, estarrecido, a pergunta feita por uma moça no setor de perguntas e respostas do Yahoo, onde ela queria saber de que serviria ler um livro, que utilidade teria para alguém e fui levado a refletir sobre o papel tão importante que a leitura tem para o desenvolvimento de uma pessoa, o que muitas vezes não é ressaltado além da simples afirmação de que ler é bom para a cultura geral.

Ao concluir sua resposta, percebi que esta é uma questão levantada por pessoas que não lêem com frequência ou que de forma alguma olham os livros como amigos queridos. A razão para esta ocorrência é clara – as escolas não estimulam a leitura pelo prazer extraordinário que pode proporcionar e sim, por que consta no currículo como um entulho que deve ser empurrado para os alunos, estejam eles preparados ou não. O prazer e a curiosidade raríssimas vezes são levadas em conta. Toda a ênfase se encontra no cumprimento do currículo e não, na formação de vorazes leitores.

Para aqueles que desconhecem a “fisiologia da leitura”, aqui vai uma breve explanação:

Ler livros é muito mais do que recolher informação através de palavras num texto. Há um aumento extraordinário no desempenho do cérebro humano no estabelecimento de novas sinapses durante a conversão de simples palavras em imagens, sons, sensações e evocação de memórias. Para que um texto faça sentido, o cérebro não apenas reconhece as palavras - atribui um significado a cada uma delas, separando uma imagem a qual ela se relacione e um som que ela evoque, concatenando simples letras em um papel para compor um quadro que faça um sentido. Tudo isso segue para o registro de informações, interligando todos os sentidos à memorização, compreensão, análise emocional e percepção. Quando se lê um texto sobre Nova Iorque, vê-se a cidade, ouve-se o seu som, percebe-se o seu cheiro e sensações, se sentindo presente na cidade americana. Nenhuma das mídias proporciona isso.

Vorazes leitores formam cérebros privilegiados, muitas vezes, capazes de acionar vários centros cerebrais simultaneamente, para resolver quaisquer situações, uma vez que as vias de comunicação já estão treinadas para imaginar. Einstein dizia que a imaginação é mais importante que o conhecimento. O livro é uma academia de ginástica para o cérebro!!!

Um filme, diferente disso, entrega tudo pronto: som e imagem já selecionados, sem deixar nada para que o cérebro imagine. Um livro permitirá ver, ouvir, sentir, provar e se emocionar com algo que só aquela pessoa verá, numa experiência exclusiva (e às vezes, muito melhor do que um cineasta filmou em uma versão). É como emprestar a imaginação para viver uma outra existência, com todas as sensações. Nada se compara.

Ler livros pode fazer toda a diferença entre aquele que é capaz de imaginar possibilidades em sua vida, com riqueza e fartura de opções e aquele que recebe tudo pronto e selecionado por alguém - um "pau mandado". Ler determina maior riqueza nas opções do viver. Textos muito curtos ou palavras soltas, não proporcionam estes benefícios.

Para aqueles que acharem isto interessante, sugiro comecem a ler livros sobre todos os assuntos que costumam interessar-lhes. Leiam muito, com continuidade, estimulando sua curiosidade e expandindo os seus horizontes. Os resultados práticos desta "prazerosa ginástica mental", não tardarão a aparecer.

Boa leitura e uma ótima existência a todos!

Lucio Abbondati Junior

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